Numa sucessão de pinceladas coloridas que se seguem a um ritmo alucinante, surge uma sequência de imagens plásticas, em que o irreal e o sonhado parecem fundir-se e o abstracto adquire forma. Toda esta (aparente ou não) ambiguidade concretiza-se no presente, desvelando algum passado e espreitando, curioso, o futuro, aliando realidade e ilusão. No fundo, tudo isto é um espelho de mim próprio! Bem vindos ao Meu Mundo!
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Minha Criação 57
"Maravilhas nunca faltam no mundo, o que falta é a capacidade de sentí-las e admirá-las."
Abraço de LUZ.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
A Questão deste Corpo
A questão deste corpo está hoje no esquecimento
dogma sobre ele erguido há muito tempo: é
um corpo flutuante confuso próximo de
um conhecimento verbal
questão em si mesmo questionando teoria
opinião tradicional.
Contamos histórias
renunciamos a determinar-lhe origem
recurso a outro corpo perguntando reclamando
a perder de vista.
Se interrogo retenho a questão quotidiana
o defeito do corpo disponível
ante toda a constatação todo o exame.
(Esta a coragem das mãos ao pensamento
lenta e solitária
no silêncio da pedra disparada
do alto do tempo.)
João Miguel Fernandes Jorge
Abraço de LUZ.
Qual o meu objectivo de vida?
"Qual o meu objectivo de vida?
Pergunta pertinente…
Tem-me assolado o pensamento
Por múltiplas vezes
Porém, ainda sem obter resposta consistente.
Qual o meu objectivo de vida?
Análise e mais análises
Balanços e mais balanços
Assistir ao presente
Tentar olhar o futuro
Análises e mais análises
Balanços e mais balanços
Todas e todos me parecem excêntricos.
Ainda não consegui encontrar o seu eixo
Ainda não consegui encontrar o seu centro
Talvez por isso
Permaneça este sentimento de “marcar passo”
Este sentimento de “sem alternativa”
De “sem saída”
Preciso de encontrar o meu caminho
Preciso de andar, andar p´ra frente
Porque…
Há saída, Tem de Haver!
Há que recentrar as análises
Há que recentrar os balanços
Há que arrumar esta cabeça
Há que reprogramar estes pensamentos
Levantar a cabeça
E caminhar em frente, seguro e sem medo
Alguém me escreveu um dia:
“ Agarre a vida bem por dentro
E construa como realmente a quer…”
Hoje, avalio não ter sabido executar a tarefa.
Qual o meu objectivo de vida?
As palavras saiem…
Seguem-se, sucedem-se, cruzam-se, entrecruzam-se
Numa tentativa insaciável
Da procura de sentido
De procura de Luz
Quais regras da prosa
Quais regras da poesia
Trata-se de pessoas, sentimentos, afectos…
E a única regra que se lhes aplica
É o respeito por si e pelos outros
Qual o meu objectivo de vida?
SER FELIZ…
PARA PODER ESPALHAR FELICIDADE
LUZ, ENERGIA E AMOR
POR TODOS AQUELES QUE ME AMAM
E QUE EU AMO
NAS MÚLTIPLAS FACES DO AMOR
Seria assim que gostaria de ser recordado…
ESTE É O MEU OBJECTIVO!
( THAT´S MY GOAL!)"
Jc Valério
Abraço de LUZ.
O Nosso Infinito
Há ou não um infinito fora de nós? É ou não único, imanente, permanente, esse infinito; necessariamente substancial pois que é infinito, e que, se lhe faltasse a matéria, limitar-se-ia àquilo; necessáriamente inteligente, pois que é infinito, e que, se lhe faltasse a inteligência, acabaria ali? Desperta ou não em nós esse infinito a ideia de essência, ao passo que nós não podemos atribuir a nós mesmos senão a ideia de existência? Por outras palavras, não é ele o Absoluto, cujo relativo somos nós?
Ao mesmo tempo que fora de nós há um infinito não há outro dentro de nós? Esses dois infinitos (que horroroso plural!) não se sobrepõem um ao outro? Não é o segundo, por assim dizer, subjacente ao primeiro? Não é o seu espelho, o seu reflexo, o seu eco, um abismo concêntrico a outro abismo? Este segundo infinito não é também inteligente? Não pensa? Não ama? Não tem vontade? Se os dois infinitos são inteligentes, cada um deles tem um princípio volante, há um eu no infinito de cima, do mesmo modo que o há no infinito de baixo. O eu de baixo é a alma; o eu de cima é Deus.
Pôr o infinito de baixo em contacto com o infinito de cima, por meio do pensamento, é o que se chama orar.
Não tiremos nada ao espírito humano; é mau suprimir. O que devemos é reformar e transformar. Certas faculdades do homem dirigem-se para o Incógnito, o pensamento, a meditação, a oração. O Incógnito é um oceano. Que é a consciência? É a bússola do Incógnito. O pensamento, a meditação, a oração são tudo grandes irradiações misteriosas. Respeitemo-las. Para onde vão essas majestosas irradiações da alma? Para a sombra, quer dizer, para a luz.
A grandeza da democracia consiste em não negar, nem renegar nada da humanidade. Ao pé do direito do homem, pelo menos ao lado, há o direito da alma.
A lei é esmagar os fanatismos e venerar o infinito. Não nos limitemos a prostrar-nos debaixo da árvore da Criação e a contemplar os seus imensos ramos cheios de astros. Temos um dever: trabalhar para a alma humana, defender o mistério contra o milagre, adorar o incompreensível e rejeitar o absurdo, não admitindo em coisas inexplicáveis senão o necessário, tornando sã a crença, tirando as superstições de cima da religião, catando as lagartas de Deus.
Victor Hugo
Abraço de LUZ.
domingo, 24 de abril de 2011
Minha Criação 55
O Corpo
Ante as portas desgarradas, paradoxal
é a morte: impossível, feito realidade,
acaso predito. Corpo, deus imortal,
para sempre cego e mudo, abandona-te ao livre ar.
Que te transformes e assemelhes à noite.
Tempestade final das sombras, foste, corpo,
respiração com voz, área que habitaste,
vária e discordante, a cada movimento.
E agora que a luz desfalece e não a tocas,
nem por ela és tocado, a palavra deixou
de ser a tua pátria e não mais esfolias o espaço.
Agora, que já nada mudará,
nenhuma eternidade te rescende. A morte
petrifica o frágil espaço que foi teu.
Orlando Neves
Abraço de LUZ.
sábado, 23 de abril de 2011
Minha Criação 53
Estar Só é Estar no Íntimo do Mundo
Por vezes cada objecto se ilumina
do que no passar é pausa íntima
entre sons minuciosos que inclinam
a atenção para uma cavidade mínima
E estar assim tão breve e tão profundo
como no silêncio de uma planta
é estar no fundo do tempo ou no seu ápice
ou na alvura de um sono que nos dá
a cintilante substância do sítio
O mundo inteiro assim cabe num limbo
e é como um eco límpido e uma folha de sombra
que no vagar ondeia entre minúsculas luzes
E é astro imediato de um lúcido sono
fluvial e um núbil eclipse
em que estar só é estar no íntimo do mundo
António Ramos Rosa
Abraço de LUZ.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Feliz Páscoa! - Meu Vídeo 17
“Eu não sei como amá-lo,
O que fazer, como comovê-lo.
Eu mudei, sim, realmente mudei.
Nesses últimos dias, quando tenho sido eu mesma
Eu parecia outra pessoa
Eu não sei como lidar com isso
Eu não vejo o porquê dele me comover
Ele é um homem, só um home
E já tive tantos antes
De várias maneiras:
Ele é só mais um
Devo deixá-lo triste? Devo gritar?
Devo falar de amor - deixar os meus sentimentos livres?
Eu nunca pensei que ficaria assim -
O que é tudo isso?
Você não acha engraçado
Eu estar nesta posição?
Logo eu, que sempre estive
Tão calma, tão bem, sem um romance tolo
Correndo em cada manifestação
Ele me assusta tanto
Eu nunca pensei que ficaria assim -
O que é tudo isso?
Mas, se ele dissesse que me ama
Eu ficaria perdida, ficaria assustada
Não aguentaria, só não aguentaria
Viraria minha cabeça, iria embora
Não gostaria de saber -
Ele me assusta tanto
Eu o quero tanto
Eu o amo tanto”
Abraço de LUZ.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
A Mulher Inspiradora
A Mulher Inspiradora
Mulher, não és só obra de Deus;
os homens vão-te criando eternamente
com a formosura dos seus corações,
e os seus anseios
vestiram de glória a tua juventude.
Por ti o poeta vai tecendo
a sua imaginária tela de oiro:
o pintor dá às tuas formas,
dia após dia,
nova imortalidade.
Para te adornar, para te vestir,
para tornar-te mais preciosa,
o mar traz as suas pérolas,
a terra o seu oiro,
sua flor os jardins do Verão.
Mulher, és meio mulher,
meio sonho.
Rabindranath Tagore
Abraço de LUZ.
terça-feira, 19 de abril de 2011
O Que Alguém Disse
O Que Alguém Disse
"Refugia-te na Arte" diz-me Alguém
"Eleva-te num vôo espiritual,
Esquece o teu amor, ri do teu mal,
Olhando-te a ti própria com desdém.
Só é grande e perfeito o que nos vem
Do que em nós é Divino e imortal!
Cega de luz e tonta de ideal
Busca em ti a Verdade e em mais ninguém!"
No poente doirado como a chama
Estas palavras morrem... E n'Aquele
Que é triste, como eu, fico a pensar...
O poente tem alma: sente e ama!
E, porque o sol é cor dos olhos d'Ele,
Eu fico olhando o sol, a soluçar...
Florbela Espanca
Abraço de LUZ.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
A Entrega Real
Enfim, enfim quebrara-se realmente o meu invólucro, e sem limite eu era. Por não ser, era. Até ao fim daquilo que eu não era, eu era. O que não sou eu, eu sou. Tudo estará em mim, se eu não for; pois 'eu' é apenas um dos espasmos instantâneos do mundo.
Minha vida não tem sentido apenas humano, é muito maior - é tão maior que, em relação ao humano, não tem sentido. Da organização geral que era maior que eu, eu só havia até então percebido os fragmentos. Mas agora, eu era muito menos que humana - e só realizaria o meu destino especificamente humano se me entregasse, como estava me entregando, ao que já não era eu, ao que já é inumano.
E entregando-me com a confiança de pertencer ao desconhecido. Pois só posso rezar ao que não conheço. E só posso amar à evidência desconhecida das coisas, e só me posso agregar ao que desconheço. Só esta é que é uma entrega real.
Clarice Lispector
Abraço LUZ.
Recado aos Amigos Distantes
Recado aos Amigos Distantes
Meus companheiros amados,
não vos espero nem chamo:
porque vou para outros lados.
...Mas é certo que vos amo.
Nem sempre os que estão mais perto
fazem melhor companhia.
Mesmo com sol encoberto,
todos sabem quando é dia.
Pelo vosso campo imenso,
vou cortando meus atalhos.
Por vosso amor é que penso
e me dou tantos trabalhos.
Não condeneis, por enquanto,
minha rebelde maneira.
Para libertar-me tanto,
fico vossa prisioneira.
Por mais que longe pareça,
ides na minha lembrança,
ides na minha cabeça,
valeis a minha Esperança.
Cecília Meireles
Abraço de LUZ.
Amigo, a que Vieste?
Amigo, a que Vieste?
Onde foste ao bater das quatro horas
e, antes, quem eras tu, se eras?
Amigo ou inimigo, posso falar-te agora
...sentado à minha frente e com os ombros
vergados ao peso da caneta?
Falo-te sobre a cabeça baixa
e vejo para além de ti, no horizonte,
teus riscos e passadas;
mas não sei onde foste, nem se eras.
Olho-te ao fundo, sob o sol e a chuva,
fazendo gestos largos ou só um leve aceno;
dizes palavras antigas,
de antes das quatro horas,
e nada sei de ti que tu me digas
dessa cabeça surda.
Não te pergunto pela verdade,
que pensas de amanhã ou se já leste Goethe;
sequer se amaste ou amas
misteriosamente
uma mulher, um peixe, uma papoila.
Não quero essa mudez de condolências
a mim, a ti, ou só à terra
que tu e eu pisamos — e comemos.
Pergunto simplesmente se tu eras,
quem eras, e onde foste
depois que se fizeram quatro horas.
Será que não tens olhos? Não tos vejo.
De longe em longe
agitas a cabeça, mas talvez seja engano.
Palavra, não te entendo.
Amigo, a que vieste?
Pedro Tamen
Abraço de LUZ.
domingo, 17 de abril de 2011
Minha Criação 51
quinta-feira, 14 de abril de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Minha Criação 48
terça-feira, 12 de abril de 2011
Minhas pobres mãos
fracos já cansados meus olhos vagueiam,
p´lo horizonte que ao longe se esfuma.
Vida desperdício de sabor amargo,
bocas maldizentes mãos que nada têm,
veste de doçura meu sono letargo,
vida desperdício de sabor amargo.
Quais pombas perdidas p´lo mundo vagueiam,
como as vãs esperanças que em meu peito dormem,
minhas pobres mãos a esmo tateiam
no silêncio agreste aí se
consomem!...
Carolina do Vale
Abraço de Luz
sábado, 9 de abril de 2011
Meu Vídeo 16
Quimera dos Poetas.
Ascendi ao alto da minha torre
Precavida, esguia feita de fumo,
E enternecida pus-me a conversar
Com os poetas mortos,
Soma do meu dia…
Contei-lhes o meu devaneio
Minha alegria e fantasia
Secava-me o vento que me recolhia…
Moldada em sabão estremecia
Em mim mesmo aberta e fechada
Como um dom tardio d’aromas
Que eram meus, do meu sonhar…
E… os poetas, a chorar
Nesse banho vesperal
Responderam-me
- que quimera, fantasia -
….
Todos temos sonhos…
....
- Emudeceram os poetas infelizmente -
E eu a sorrir olhei a torre esguia
Passei por essas plácidas colinas
Vi das nuvens um silêncio lasso mas belo
Nestes versos com que lavo as minhas mãos
Junto ao céu habitante de Mim e Meu…
Ana Maria
Abraço de LUZ.
Cinismos.
"Eu hei de lhe falar lugubremente
Do meu amor enorme e massacrado,
Falar-lhe com a luz e a fé dum crente.
Hei de expor-lhe o meu peito descarnado,
Chamar-lhe minha cruz e meu Calvário,
E ser menos que um Judas empalhado.
Hei de abrir-lhe o meu íntimo sacrário
E desvendar a vida, o mundo, o gozo,
Como um velho filósofo lendário.
Hei de mostrar, tão triste e tenebroso,
Os pegos abismais da minha vida,
E hei de olhá-la dum modo tão nervoso,
Que ela há de, enfim, sentir-se constrangida,
Cheia de dor, tremente, alucinada,
E há de chorar, chorar enternecida!
E eu hei de, então, soltar uma risada."
Cesário Verde
Abraço de LUZ.
Retrato de Mulher Triste
"Vestiu-se para um baile que não há.
Sentou-se com suas últimas jóias.
E olha para o lado, imóvel.
Está vendo os salões que se acabaram,
embala-se em valsas que não dançou,
levemente sorri para um homem.
O homem que não existiu.
Se alguém lhe disser que sonha,
levantará com desdém o arco das sobrancelhas,
Pois jamais se viveu com tanta plenitude.
Mas para falar de sua vida
tem de abaixar as quase infantis pestanas,
e esperar que se apaguem duas infinitas lágrimas."
Cecília Meireles,
Abraço de LUZ.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Minha Criação 44
terça-feira, 5 de abril de 2011
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Certas Palavras
Certas Palavras
"Certas palavras não podem ser ditas
em qualquer lugar e hora qualquer.
Estritamente reservadas
para companheiros de confiança,
devem ser sacralmente pronunciadas
em tom muito especial
lá onde a polícia dos adultos
não adivinha nem alcança.
Entretanto são palavras simples:
definem
partes do corpo, movimentos, actos
do viver que só os grandes se permitem
e a nós é defendido por sentença
dos séculos.
E tudo é proibido. Então, falamos."
Carlos Drummond de Andrade
Abraço de LUZ.
Cansaço
"O que há em mim é sobretudo cansaço —
Não disto nem daquilo,
Nem sequer de tudo ou de nada:
Cansaço assim mesmo, ele mesmo,
Cansaço.
A subtileza das sensações inúteis,
As paixões violentas por coisa nenhuma,
Os amores intensos por o suposto em alguém,
Essas coisas todas —
Essas e o que falta nelas eternamente —;
Tudo isso faz um cansaço,
Este cansaço,
Cansaço.
Há sem dúvida quem ame o infinito,
Há sem dúvida quem deseje o impossível,
Há sem dúvida quem não queira nada —
Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:
Porque eu amo infinitamente o finito,
Porque eu desejo impossivelmente o possível,
Porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,
Ou até se não puder ser...
E o resultado?
Para eles a vida vivida ou sonhada,
Para eles o sonho sonhado ou vivido,
Para eles a média entre tudo e nada, isto é, isto...
Para mim só um grande, um profundo,
E, ah com que felicidade infecundo, cansaço,
Um supremíssimo cansaço,
Íssimno, íssimo, íssimo,
Cansaço..."
Álvaro de Campos,
Heterónimo de Fernando Pessoa
Abraço de LUZ.
sábado, 2 de abril de 2011
Minha Criação 39
"Em nome daquele que a Si mesmo se criou!
De toda eternidade em ofício criador;
Em nome daquele que toda a fé formou,
Confiança, actividade, amor, vigor;
Em nome daquele que, tantas vezes nomeado,
...Ficou sempre em essência imperscrutado:
Até onde o ouvido e o olhar alcançam,
A Ele se assemelha tudo o que conheces,
E ao mais alto e ardente voo do teu 'spírito
Já basta esta parábola, esta imagem;
Sentes-te atraído, arrastado alegremente,
E, onde quer que vás, tudo se enfeita em flor;
Já nada contas, nem calculas já o tempo,
E cada passo teu é já imensidade.
Que Deus seria esse então que só de fora impelisse,
E o mundo preso ao dedo em volta conduzisse!
Que Ele, dentro do mundo, faça o mundo mover-se,
Manter Natureza em Si, e em Natureza manter-Se,
De modo que ao que nele viva e teça e exista
A Sua força e o Seu génio assista.
Dentro de nós há também um Universo;
Daqui nasceu nos povos o louvável costume
De cada qual chamar Deus, mesmo o seu Deus,
A tudo aquilo que ele de melhor em si conhece,
Deixar à Sua guarda céu e terra.
Ter-Lhe temor, e talvez mesmo — amor."
Johann Wolfgang von Goethe
Abraço de LUZ.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
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