Hoje, o planeta
invoca o ser humano a ser humano.
Ficar em casa o máximo que puder é um acto de amor. Amor que
salva vidas, inclusive a própria vida.
É preciso entender que ninguém é menos susceptível do que
ninguém, que estamos todos no mesmo barco, que temos que remar em uníssono, ou
todos afundaremos.
A pandemia da Covid-19 está colocando à prova o quanto de
humanidade temos dentro de nós, o quanto somos capazes de nos colocar no lugar
do outro, saindo do nosso próprio umbigo. Não dá mais para pensar somente em si
mesmo, afinal, o outro pode nos contaminar. Nós podemos contaminar o outro.
Tomar as precauções sozinho não adianta de nada. O colectivo é que importa;
aliás, é o que sempre deveria ter importado.
Marcel Camargo
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