segunda-feira, 13 de abril de 2020


Hoje, o planeta invoca o ser humano a ser humano.

Ficar em casa o máximo que puder é um acto de amor. Amor que salva vidas, inclusive a própria vida.
É preciso entender que ninguém é menos susceptível do que ninguém, que estamos todos no mesmo barco, que temos que remar em uníssono, ou todos afundaremos.
A pandemia da Covid-19 está colocando à prova o quanto de humanidade temos dentro de nós, o quanto somos capazes de nos colocar no lugar do outro, saindo do nosso próprio umbigo. Não dá mais para pensar somente em si mesmo, afinal, o outro pode nos contaminar. Nós podemos contaminar o outro. Tomar as precauções sozinho não adianta de nada. O colectivo é que importa; aliás, é o que sempre deveria ter importado.

Marcel Camargo

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