René Descartes

Abraço-LUZ.
Numa sucessão de pinceladas coloridas que se seguem a um ritmo alucinante, surge uma sequência de imagens plásticas, em que o irreal e o sonhado parecem fundir-se e o abstracto adquire forma. Toda esta (aparente ou não) ambiguidade concretiza-se no presente, desvelando algum passado e espreitando, curioso, o futuro, aliando realidade e ilusão. No fundo, tudo isto é um espelho de mim próprio! Bem vindos ao Meu Mundo!

Pompeia
I
(Amado)
Estarão meus olhos mortos no rosto da noite
que me lembra o cheiro do teu corpo
onde amar-te é raiz da terra
esgotada na minha boca?
II
Deixar-me-ás ser ave
para me fundir pasmada
no ninho do teu corpo?
III
Então Querido,
Os meus ossos serão quadrantes
do pó destas palavras que navegam
nas pregas da tua carne.
IV
Serei agora tua ...
Musa
diluída nestas sílabas
todos os poemas
na dança dos amantes
- inteiros -
moldados ao corpo...
..pois então…!
Ana Maria Domingues
Abraço-LUZ.









