Numa sucessão de pinceladas coloridas que se seguem a um ritmo alucinante, surge uma sequência de imagens plásticas, em que o irreal e o sonhado parecem fundir-se e o abstracto adquire forma. Toda esta (aparente ou não) ambiguidade concretiza-se no presente, desvelando algum passado e espreitando, curioso, o futuro, aliando realidade e ilusão. No fundo, tudo isto é um espelho de mim próprio! Bem vindos ao Meu Mundo!
sábado, 25 de junho de 2011
A Falsa Polidez
"As ofensas, que na verdade consistem sempre na exteriorização da falta de consideração, colocar-nos-iam bem menos fora de nós mesmos se, por um lado, não nutríssimos uma representação tão exagerada do nosso elevado valor e da nossa dignidade - portanto, um orgulho desmesurado - e, por outro, se estivéssemos bastante cientes daquilo que, via de regra, no fundo do coração, cada um crê e pensa dos outros.
Que contraste flagrante entre a susceptibilidade da maioria das pessoas à mais ténue alusão de censura a seu respeito, e aquilo que ouviriam de si, caso surpreendessem as conversas dos seus conhecidos! Deveríamos, antes, ter em mente que a polidez habitual é apenas uma máscara burlesca; desse modo, não gritaríamos tão alto todas as vezes que esta fosse deslocada ou retirada por um breve instante. Todavia, quando se torna de facto rude, é como se tivesse despido todas as suas roupas e se postasse de nós in puris naturalibus (nu em pêlo). Decerto, assim o fazendo, desempenha uma figura bastante feia, como a maioria dos homens nesse estado.”
Arthur Schopenhauer
Abraço-LUZ.
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